Quando falamos em saúde e segurança do trabalho, muitas vezes pensamos automaticamente em Equipamentos de Proteção Individual, treinamentos obrigatórios e placas de aviso. Sim, tudo isso é essencial, mas será que não precisamos pensar além quando estamos falando de cuidado? Será que nossas ações cotidianas no ambiente corporativo refletem a importância que esse tema exige?
Abril é o mês da conscientização sobre a saúde e segurança no trabalho, simbolizado pelo laço verde. É também o momento em que muitos se lembram do dia 28, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. Mas queremos ir além das homenagens e dos lembretes. Queremos provocar uma reflexão: que tipo de cultura de segurança estamos cultivando nas empresas?
A cultura do “isso nunca acontece aqui”
Quantas vezes você já ouviu, ou até disse, frases como:
"Ah, isso nunca aconteceu aqui",
"É só rapidinho, não precisa colocar o EPI",
"Faz desse jeito mesmo que é mais prático"?
Essas frases são sintomas de uma cultura permissiva, em que a produtividade muitas vezes é colocada acima da prevenção. E a verdade é que, em saúde e segurança do trabalho, o "nunca" pode se tornar "hoje" em questão de segundos.
Segurança não é custo. É valor.
Muitas organizações ainda enxergam as ações de SST como despesas obrigatórias, quando, na realidade, elas são investimentos diretos na longevidade da empresa e na integridade das pessoas que a constroem todos os dias.
Prevenção não é só evitar multas ou reduzir passivos trabalhistas. É proteger vidas. É cuidar para que ninguém precise se despedir de um colega de trabalho por um acidente evitável. É garantir que pais e mães voltem para casa no fim do expediente com saúde e dignidade.
O papel da liderança e das pequenas atitudes
Engana-se quem pensa que segurança é apenas responsabilidade do técnico de segurança ou do setor de SST. A cultura da segurança é construída no exemplo; principalmente vindo da liderança.
Se um gestor não usa o EPI corretamente, não respeita os limites de carga horária ou minimiza relatos de riscos, que tipo de mensagem ele está passando?
Por outro lado, quando a liderança valoriza o diálogo, apoia iniciativas de prevenção e escuta quem está na linha de frente, cria-se um ambiente onde todos se sentem corresponsáveis pela segurança coletiva.
Abril Verde deve ecoar o ano inteiro
Que tal usarmos o Abril Verde como ponto de partida para uma mudança real? Em vez de apenas vestir o verde ou compartilhar um post nas redes sociais, proponha uma conversa. Reflita com sua equipe: quais são os principais riscos do nosso ambiente de trabalho? O que podemos melhorar juntos? Quem está sendo ouvido quando se fala em segurança?
Nossa empresa acredita que transformar o cenário da saúde e segurança do trabalho vai além do cumprimento da lei; é sobre transformar mentalidades. Por isso, atuamos lado a lado com as empresas para construir ambientes realmente seguros, humanos e sustentáveis.
Cuidar da segurança do trabalho é, antes de tudo, cuidar de pessoas. E isso deve ser um valor que dura o ano inteiro; não só em abril.
Se sua empresa quer ir além da obrigação e construir uma cultura verdadeira de prevenção, fale com a Segmáxima. Estamos aqui para ajudar.